Floresta de Paradise

Sua beleza parecia ter sido conservada. Seu cabelo apenas estava maior, os seus ombros ainda eram largos seus olhos ainda me mostravam amor e talvez um certo ódio.
O fito por um momento, por um momento pequeno e logo depois olho o chão e começo a andar.
- Eu nunca esqueci de nossa filha! Mas não podia assumi-la, você naõ compreende? Seria um risco para os dois!
Eu queria abraça-lo e dizer que nenhum homem além dele havia tocado meu coração, era só ele.

A fitava, ela estava linda como sempre foi e queria ceder a ela, abraça-la e beija-la como antes mas a dor de ter sido deixado me fazia recuar.
- E agora aparece por aqui, aposto que quer vê-la e fingir como nada disso tivesse acontecido.- Minha voz demonstrava um certo ódio mas meus olhos demonstravam felicidade por estar vendo ela novamente.- Como acha que ela viveu esse tempo todo sem a mãe? Como acha que eu fiquei esse tempo todo sem você? - O tom da minha voz agora havia mudado, estava mais calma e tremula, me aproximei aos poucos dela e toquei seu rosto levantando seu olhar para o meu.
- Em nenhum momento em todos esses anos você pensou em mim? - Pergunto a fitando.

Sua voz era de certa forma um antidoto e uma doença aos meus ouvidos, misturada com sua beleza. Eu o fitava e sua beleza seu ar, fazia cortar dilacerar meu coração e no mesmo momento era apenas o que estava me matendo em pé. - Não é bem assim... - gaguejie, olhando para ele.. para onde mais conseguiria olhar... - Como você acha que eu vivir sem ela? - como ele achava que eu tinha vivido? Esses anos todos cuidando para que ninguém desconfiasse da minha pequena, segurando-me todas as vezes para não vir correndo vê-los, tê-los.
Respirei tentando enxer meus pulmões de vida e so sentia, sentia as cicatrizes, ou melhor os cortes que nunca haviam curado. Estavam sempre expostos sangrado.
Seu olhar e sua aproximação enlouqueceu-me, o que eu poderia fazer? Eu queria tanto um pouco dos seus lábios, queria tanto tê-lo, abraça-lo esquecer de tudo.
- Pensei, nunca parei de pensar.
Engoli a seco, eu so havia pensado neles, sempre neles meus queridos e prodigos.

Estava perdido em seus olhos, eu ainda a amava, na verdade nunca deixei de amar aquela mulher, a cada minuto da minha vida eu pensava nela e apesar de tudo eu não conseguia odiá-la mesmo tentando tudo que eu conseguia era amar ela ainda mais.
- Eu nunca me esqueci de você... nem por um minuto. - Digo aproximando meus lábios dos dela depositando um beijo, no começo confuso mas acabou se alastrando como chamas em um incêndio, era um beijo quente como o fogo e cheio de saudades, minha boca chamou a dela por todos esses tempos e agora se entregava aquela que sempre foi a dona dos meus beijos e pensamentos.

Quando ele proferiu aquilo e se aproximou de mim, pelo amor, pelo amor de Deus meu mundo começou a não pesar mais tanto em minhas costas. Meus olhos agora estavam abertos mais parecia que estava sonhando. Nossas bocas estavam entre abertas procurando algum rastro de oxiênio. Porém naquele momento o que realmente queriamos era aproximação, ele rapidamente chega até a mim e toca de leve minha cintura o puxando para ele, nossos lábios se unem e o no começo o beijo foi desesperado, parecia que ambos iamos nos engolir era muito amor, 17 anos sem nos tocar sem nos ver e ainda conseguia sentir como nossa primeira vez. Um calor subia sobre mim, meu coração se aquecia perfeitamente, e o beijo passou a ser mais calmo e super desejoso ainda, porém apaixonado.

Sentia vontade de chorar naquele momento mas segurei as lágrimas, não queria solta-la nunca mais, e nunca mais precisar ver ela partindo outra vez, ela era meu verdadeiro amor e o único de toda a minha vida, nosso amor era tão grande que ganhamos de presente nossa filha e mesmo depois de tudo que aconteceu eu sabia que no fundo eu faria tudo novamente só para ter Kate perto de mim novamente.

Via em seus olhos lágrima, porém eu não podia com ele ficar. E depois de soltar sua boca deixo fios e fios de lágrimas descerem. Procuro novamente seus labios e acabo por molha-lo com as mesmas.
- Eu te amo, e nunca vou deixar nem esquecer o que passamos, mais nessa vida não podera ser assim.

- Você aparece para me deixar louco e depois vai me deixar novamente? - Não consegui segurar mais as lágrimas e as deixei rolar sobre meu rosto.- Parece que só veio brincar comigo um pouco. - Soltei ela dando alguns passos para trás, fiquei desesperado, como na noite que ela me deixou.

Eu não queria mesmo faze-lo chorar, ele me solta e caminha para trás olhando-me nos olhos.
O que eu poderia fazer? Se o Chayne descobrisse tudo estava perdido.
Soluço e tento aproximar-me.
- Não, não diga isso, por favor!!
Profiro quase com a voz interrompida.
- Eu não queria fazer isso, nunca brincaria com você, eu so quero paz para todos vim apenas vê-los de longe.... mais não foi assim que o destino quis, malditas bruxas.

Procuro não deixar ela se aproximar e nem tocar em mim, me sentia em pedaços, eu queria morrer.
- Você nunca foi e nunca será minha, acho que entendi o recado. - Doia meu coração ao dizer aquilo, porque ela me enlouquece tanto e sempre depois vai embora? Eu odiava aquilo mas amava ao mesmo tempo.

- Como assim? Eu sempre fui sua sempre serei, mais não em toque... não por agora!

Eu não conseguia entender aquilo me sentia perturbado por dentro, logo a veria partir mais uma vez e talvez nunca mais vê-la novamente.
- Então se quer assim deixe-me aqui sozinho com minha dor, eu queria morrer sabia? - Digo a fitando, eu a amo e preferia morrer do que ficar sem ela.

Quando ele proferiu morte eu deixei lágrimas no meu rosto.
- Não não, nossa filha você é o único que pode cuidar dela por aqui. Eu por enquanto so matenho tudo longe de vocês dois.
Aproximei-me dele.

- Ela é a unica motivação para mim continuar nesse mundo. - Digo de cabeça baixa ao perceber que ela estava se aproximando de mim, dessa vez não consegui me afastar e a puxei até mim a beijando novamente com mais intensidade.

Não sabia o que proferir isso era bom, pelo menos ele a... antes que conclua meus pensamento sinto seus labios que anceavam por mim. Aquilo era uma maravilha, sentia-me em seus braços, talvez segura novamente.

Me sentia sozinho todo esses anos e naquele momento voltei a me sentir como um adolescente que era feliz ao lado da pessoa que amava, que nunca iria perder, que iria viver o futuro ao lado dela para sempre, sim foram bons tempos, sinto que acabaram e eu precisava voltar a realidade.

Quando estava ali nem precisava me lembrar do resto. Era apenas eu e ele, e todo nosso amor.
Alisei seus cabelos banhados pela luz da lua.
- Ah eu te amo tanto!
Proferir abraçada ainda perto do seu ouvido.
- Eu sempre te amei!

- Eu também te amo mais do que a mim mesmo. - Digo abraçado a ela, naquele momento me coloquei a esquecer de tudo que passamos, de todo o sofrimento e senti aquele abraço dela, como se aquele momento jamais fosse acabar.

Jamais, nada havia ocorrido, eu estava ali nvamente em seus braços, era delicademente bom te-lo assim por perto. Jamais queria solta-lo. Por favor, que as triste memórias saissem da miha cabeça.
Respirei fundo sentindo seu cheiro angelical.

Acaricio seus cabelos e beijo sua testa, ainda abraçado a ela me lembrei de quando ainda eramos adolescentes dois jovens cheios de planos e sonhos, sentia falta daquela época.
- Queria ficar abraçado com você aqui para sempre.- Digo a fitando e dou um sorriso.

Sorrir ao senti-lo beijar-me de forma meiga e fofa.
Lembrava-me muito agora quando eramos jovens.
- Ai eu também, mais como esta a liz?

- Ela está bem, se tornou uma bela moça. - Sorri.- Me lembra você na idade dela.

Sorrir corando.- Serio?- mordi os lábios. - Lembro-me que ela puxou meus olhos ao invez do seus azuisinhos!

- O que a deixou mais bela ainda.- Sorri.- Quando sinto sua falta basta olhar para ela e ver o seu olhar em Liz.- Acariciei seu rosto.

Sorrir colocando minha cabeça em seu ombro.
- Urrum!! Eu nem assim pude, não levei um pedaço seu, so esse anel.
Mostrei-o ainda no meu dedo.